
Encaro essa nova etapa de minha vida como um desafio. Aí surgiu a dúvida: quando começar? Em que data colocar o blog no ar? Esperei até hoje e não tenho dúvida que escolhi a data perfeita. Sabe o motivo?
Hoje é o DIA NACIONAL DA MATA ATLÂNTICA. É isso mesmo: 27 de maio é o DIA NACIONAL DA MATA ATLÂNTICA. Pena que não temos muito a comemorar! Esse 'post' de agora em diante tem um tom de alerta!
É impossível admitir que uma das florestas mais ricas em biodiversidade está 'morrendo'. A Mata Atlântica cobria boa parte da faixa litorânea do país (1.300.000 Km², ou seja, cerca de 15% do território nacional), inclusive o território capixaba. O problema é que foi justamente nesta área que surgiram as maiores cidades e o processo de industrialização. Hoje, de toda a extensão sobraram apenas 7,9% da vegetação original.
O desaparecimento da floresta põe em risco centenas, milhares de aves, mamíferos, anfíbios, répteis, insetos e as mais de 20 mil plantas diferentes. O que será da Cuíca (rato-cachorro) se a mata sumir? E o Coandu? Essas duas espécies são apenas duas jóias raras da floresta. O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica revela que a floresta perdeu 20.867 hectares entre 2008 e 2010. O estudo foi divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCT) e a Fundação SOS Mata Atlântica. Aqui no Espírito Santo, 160 hectares foram desmatados no último ano. É pouco em vista dos 12.524 hectares desmatados em Minas Gerais no último ano. Aliás, os cinco municípios que mais perderam cobertura florestal nativa são de Minas Gerais. Voltando a olhar para o nosso próprio umbigo, bom seria se 'nós' não tivéssemos desmatado nada! Será que um dia chegaremos lá?
Tão rica, tão explorada... Mesmo assim, a floresta guarda riquezas... Tão preciosas que nossos filhos, nossos netos merecem e precisam conhecer! Vamos cuidar da Mata Atlântica com o RESPEITO que ela merece.
Muito interessante o seu Blog. Enquanto não preservarmos nosso patrimônio ele continuará sendo devastadado e utilizado de todas as formas por outras pessoas e de uma maneira errada. Aqui no Brasil há poucas pesquisas científicas, sendo que temos um excelente material para estudarmos, como as plantas amazônicas que servem com medicamentos e que não agridem tanto a saúde.
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